DTM é a sigla utilizada para designar “Disfunção temporomandibular”, que é o nome dado ao conjunto de alterações que envolvem principalmente as articulações da boca (chamadas de articulação temporomandibular - ATM) e os músculos que trabalham nos movimentos da mandíbula.
As principais causas o estresse e a ansiedade, e por isso também está diretamente ligada ao bruxismo, hábito de ranger os dentes. Lesões na cabeça, no pescoço e nos maxilares, má oclusão e encaixe ruim dos dentes e doenças como artrite .
ATM, a articulação temporomandibular. Uma das articulações mais complexas do corpo humano, ela é a responsável por ligar a mandíbula ao osso temporal do crânio, que fica à frente das orelhas, nas laterais da cabeça. Por ser flexível, essa articulação possibilita que você mova a mandíbula para frente, para trás e para os lados. Mais do que isso, permite que você possa falar e mastigar.
Os músculos da mastigação são os encarregados de controlar a posição e o movimento da mandíbula. Quando um problema impossibilita o funcionamento adequado desse sistema, temos a DTM.
Apesar de ainda não existir cura para a DTM, há tratamentos que diminuem consideravelmente os sintomas. Essas abordagens variam de acordo com o tipo de dor e a complexidade. Tratamentos menos invasivos são sempre a primeira escolha. Métodos de terapia física como a utilização de calor, agulhamento a seco, viscosuplemtacao, laser e outros podem ser utilizados. As placas de mordida e outros dispositivos intraorais, quando bem indicados, ajudam bastante.
Não é raro que ocorra também a recomendação de medicamentos anti-inflamatórios ou relaxantes musculares. Em alguns casos, quando se confirmam dores musculares crônicas, podem ser prescritos remédios antidepressivos e anticonvulsivantes para auxiliar no controle do desconforto.
Técnicas menos convencionais como as de relaxamento também ajudam a controlar a tensão muscular na mandíbula. Em algumas situações, a toxina botulínica pode ser empregada, mas sempre com muito critério. A cirurgia é recomendada em cerca de 4 a 5% dos casos.
